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Portugal aprova pacote anti-imigração, e brasileiros são principais prejudicados

As mudanças na legislação podem ser aprovadas em até 30 dias pelo presidente português Marcelo Rebelo de Sousa

16 jul 2025 - 12h19
(atualizado às 13h07)
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Resumo
Portugal aprovou pacote anti-imigração que restringe direitos de estrangeiros, afetando especialmente brasileiros, com medidas como limite ao reagrupamento familiar e exigências mais rigorosas para obtenção de vistos.
Foto ilustrativa com bandeiras de Brasil e Portugal
Foto ilustrativa com bandeiras de Brasil e Portugal
Foto: VIEW press / GettyImages

O parlamento português aprovou, nesta quarta-feira, 16, um chamado "pacote anti-imigração", que modifica a Lei de Estrangeiros. Segundo o jornal português Público, os brasileiros devem ser os principais prejudicados por terem a maior comunidade de imigrantes no país. 

O texto do pacote também engloba a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) que será gerida pela pasta de Segurança Pública e poderá expulsar estrangeiros sem documentos. 

O pacote anti-imigração português envolve:

  • Trava no reagrupamento familiar, que será permitido apenas para imigrantes que tenham dois anos ou mais de residência legal em Portugal;
  • Revogação da lei que permite que brasileiros e timorenses entrem em Portugal sem visto e, já no país, peçam o visto de residência;
  • Concessão do visto de procura de trabalho agora será apenas para trabalhadores "altamente qualificados".

A votação do pacote contou com o apoio dos partidos de direita portugueses. A Iniciativa Liberal, que, anteriormente, tinha demonstrado ser a favor do projeto, preferiu se abster. 

Mas, com relação à criação da UNEF, toda a direita votou a favor e o Partido Socialista (PS) se absteve.

Ainda de acordo com o Público, as mudanças na legislação portuguesa podem seguir ainda nesta quarta-feira para o presidente Marcelo Rebelo de Souza. Ele, então, terá o prazo de 30 dias para assinar o pacote.

Fonte: Redação Terra
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