Defesa de Bolsonaro fala em 'indignação' sobre medidas 'severas' de Moraes
Por ordem do ministro, ex-presidente é alvo de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica
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A defesa de Jair Bolsonaro manifestou surpresa e indignação com as medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que incluem uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acesso a redes sociais e recolhimento domiciliar.
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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) disse que recebeu com "surpresa e indignação" as medidas cautelares contra o ex-presidente, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, classificadas como "severas".
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"A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário", disseram os advogados, por meio de nota enviada ao Terra.
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Segundo o comunicado, "a defesa irá se manifestar oportunamente após conhecer a decisão judicial".
Na manhã desta sexta-feira, 18, a Polícia Federal (PF) cumpre dois mandados de busca e apreensão contra Bolsonaro. Uma das ordens judiciais está sendo cumprida na residência dele, em Brasília, e a outra na sede do Partido Liberal, legenda do ex-presidente.
A PF também cumpre medidas cautelares diversas da prisão. Moraes determinou que o ex-presidente ficará submetido a 'medidas restritivas', incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Além disso, o ex-chefe do Executivo estará proibido de acessar as redes sociais; não poderá se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus e investigados pelo STF, como seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP); e precisará cumprir o recolhimento domiciliar de 19 horas às 6 horas e também aos fins de semana.
De acordo com a PF, o ex-presidente tem atuado para dificultar o julgamento do processo da tentativa de golpe após as eleições presidenciais de 2022 e afirmou que as ações poderiam caracterizar crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional. (*Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters).
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