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Suspeito de assassinar universitária trans tinha PM como sugar daddy

Conforme a investigação do desaparecimento de Carmen de Oliveira Santos, Marcos Yuri vivia triângulo amoroso com Roberto Carlos de Oliveira

15 jul 2025 - 21h06
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Investigação aponta que Marcos (centro) vivia triângulo amoroso com Carmen (esq.) e Roberto Carlos (dir.)
Investigação aponta que Marcos (centro) vivia triângulo amoroso com Carmen (esq.) e Roberto Carlos (dir.)
Foto: Reprodução/Redes sociais

Marcos Yuri Amorim, principal suspeito pelo desaparecimento e assassinato da universitária Carmen de Oliveira Santos, mantinha um triângulo amoroso com a vítima e com o policial aposentado Roberto Carlos de Oliveira, apontado como possível cúmplice no crime. Segundo o delegado responsável pelo caso, Miguel Rocha, a relação entre Marcos e Roberto se enquadrava no perfil de um relacionamento do tipo sugar daddy.

Na última quinta-feira, 10, Marcos Yuri foi preso junto com o policial ambiental. "A investigação toda aponta neste sentido. O Yuri é extremamente frio e manipulador. Ele e Carmen se conhecem há 15 anos, estudaram juntos na Unesp e o Yuri se aproveitava da Carmen, ele foi sendo arrastado pela Carmen nos estudos", disse o delegado ao Estadão.

Enquanto mantinha um envolvimento com Carmen, Marcos também teria um relacionamento paralelo com Roberto, que o sustentava financeiramente. "A relação de sugar daddy encaixa como uma luva. O Roberto tem poder econômico e o Yuri não. Ele trabalhava como entregador de yakisoba e fazia bicos. Já o Roberto, além de aposentado como segundo-tenente da Polícia Militar, havia recebido uma herança recentemente", relatou o delegado.

Carmen, mulher trans e estudante de zootecnia na Universidade Estadual Paulista (Unesp), está desaparecida desde o dia 12 de junho. Ela foi vista pela última vez nas proximidades do Campus II da instituição. 

Segundo a Polícia Civil, a vítima teria descoberto envolvimentos de Marcos em crimes como furto e roubo de cabos, e reunido provas em um dossiê. A hipótese é que ela pretendia usar o material para pressioná-lo a assumir publicamente o relacionamento entre os dois.

"A gente conseguiu apurar nas conversas com testemunhas, entre a vítima e as testemunhas, que havia uma pressão dela em relação ao Yuri para assumir o relacionamento deles, e ele não aceitava assumir. Naquele dia 12, era Dia dos Namorados, então acho que houve uma pressão grande e ele acabou fazendo o que fez", afirmou o delegado da Polícia Civil Miguel Rocha a uma afiliada da TV Globo local.

A principal linha de investigação aponta que Marcos teria assassinado Carmen com o apoio de Roberto, motivado pela ameaça de exposição.

Procurada pelo Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não ofereceu mais detalhes. O espaço para manifestação da defesa segue aberto.

Fonte: Redação Terra
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